Na época
da quebra do monopólio do Sistema Bell nos Estado Unidos, por volta dos anos 80
a 90, os edifícios eram construídos sem preparação para receber uma determinada
infra-estrutura de cabeamento, com isso toda a infra-estrutura era feita após receber
um usuário final. Ao ser necessário fazer instalações no edifício ou sala de
trabalho, era feita as custas do usuário ou do próprio dono do edifício.
Nessa época, a infra-estrutura
atendia requisitos mínimos para funcionamento, muitas vezes ditas pelo próprio
instalador ou pelo fabricante dos equipamentos e cabos que eram trançados e sem
blindagem. A topologia utilizada era a estrela.
Os principais tipos de
cabos usados na época dos anos 60, eram de pares trançados que consistiam na transmissão
de sinal balanceado. Alguns anos mais tarde, com a nova utilização de
computadores de grande porte como os mainframes cresceu bastante o uso de cabos
coaxiais. Tempos depois com a nova utilização de equipamentos como o BALUN, que
servia para converter um sinal balanceado em um sinal desbalanceado, para que o
sinal pudesse ser transmitido através de cabos de pares trançados (MARIN,
2009).
Com a evolução do
cabeamento estruturado, surgiram diversas normas aplicáveis, que com o passar
do tempo deixou de ser requisito mínimo para instalação o que os fabricantes
diziam, passando a ser utilizado essas normas. Um exemplo de norma que é
bastante usada nas instalações de cabeamento estruturado é a NBR-14565 versão
de 2007, mas não apenas essa, contendo várias outras.
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