sexta-feira, 24 de maio de 2013

Fibra Óptica


Com a evolução da tecnologia de telecomunicações, a fibra óptica vem sendo cada vez mais utilizada, contendo suas vantagens em relação aos cabos metálicos e também algumas poucas desvantagens em relação aos mesmos.
Esse meio de transmissão de dados foi inventada por um físico indiano chamado Narinder Singh Kapany.

O que é fibra óptica

Fibra óptica é um filamento bastante fino, composto principalmente por vidro ou algum outro material polímero, que constitui de alta capacidade de se transmitir feixes de luz.

Cabo de fibra óptica
O funcionamento das fibras ópticas ocorre de forma bem simples. Cada fibra que compõem um cabo óptico e formado por um núcleo central que é onde a luz é transmitida. Esse núcleo possui alto índice de refração, e também é composta por uma casca bastante fina também de vidro que tem índice de refração bem menor que o núcleo.
A transmissão da luz pelo decorrer do cabo ocorre por meio de reflexão. Quando injetado um feixe de luz em uma das extremidades da fibra, esse feixe fica se refletindo nas paredes da fibra até conseguir chegar a outra extremidade.

 Fibras monomodo e multímodo

As fibras ópticas são divididas em duas principais classes que são as fibras monomodo (SM) e multímodo (MM).
Nas fibras monomodo existe apenas um feixe de luz que é introduzida em uma de suas extremidades, ou seja, ela tem a capacidade de transmitir apenas um único feixe de luz. Já nas fibras multímodo, como o próprio nome já diz, não transmite apenas um único feixe, mas pode ser inserida mais de um feixe de luz na sua extremidade.

Fibras multímodo e monomodo.

Propagação gradual e degrau

Existem dois tipos de propagação do sinal luminoso que passa por uma fibra, que são propagação gradual e propagação degrau. A propagação gradual funciona como ondas, os feixes de luz não respeitam um determinado ângulo de refração. Já na propagação degrau, os feixes de luz injetados em uma fibra, não são formados por ondas, mas sim por ângulos que se refletem nas paredes do núcleo da fibra, assim o feixe de luz se propaga como se fosse uma escada.

Propagação degrau e gradual da fibra multímodo.

 Vantagens e desvantagens em relação aos cabos metálicos

Com o avanço da tecnologia, as fibras vem sendo cada vez mais utilizadas no transporte da informação. Com isso os cabos metálicos são deixados de lado sendo substituídos pela fibra, por causa de sua capacidade de transmissão que é bem maior do que a de cabo metálico. Mas existe algumas desvantagens nessa utilização. Uma delas é o fato de os hardwares de fibra ópticas e os próprios cabos são bem mais caros do que os de cabo metálico, com isso muitos clientes ainda preferem utilizar os cabos metálicos.

Equipamentos de hardwares utilizados em redes ópticas

Existe vários equipamentos ópticos que como dito no item anterior, são bastante caros. Alguns dos principais equipamentos são o DIO (Distribuidor Interno Óptico), a caixa de emenda óptica, máquina de fusão, emenda mecânica.
O DIO é um equipamento utilizado no final de um cabo óptico, é dele que se distribui de um cabo com várias fibras para portas ópticas, ou seja, de um cabo com 12 fibras se faz 12 portas ópticas.

DIO (Distribuidor Interno Óptico).
Outro equipamento que é a caixa de emenda óptica, serve nada mais nada menos como o próprio nome já diz, para fazer emenda das fibras de um cabo, que quando chegam ao seu fim, precisa ainda percorrer um determinado caminho.

Caixa de emenda óptica.
A máquina de fusão é um dos equipamento utilizados em redes ópticas mais caros, uma dessas custa em torno de 15 a 22 mil reais. Ela é utilizada para fazer as emendas do núcleo das fibras. Possui um alinhamento do núcleo automático, e também realiza um teste de perda de sinal, que é mostrado em dB. A perda máxima permitida por uma fibra em sua fusão é de 0,1 dB. Quando a fibra é bem limpa e é usado um bom clivador, a perda máxima gira em torno de 0.03 dB.

Máquina de fusão.
Um tipo de emenda usada também no caso de não haver a maquina de fusão, é a emenda mecânica, que serve apenas temporariamente, pois com ela há uma perda de sinal óptico muito grande. Nela a fibra é colocada em um conector que une as duas fibras, e pressionado uma trava que prende as fibras unidas por pressão.

Quite de emenda mecânica.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Tipos de Transmissões


Transmissões



Para fazer uma comunicação entre dois ou mais componentes existem três meios que os  interligam, simplex, half duplex e full duplex.

Simplex



As informações são passadas de um componente para o outro, de forma unidirecional[1], a transmissão só ocorre do emissor para o receptor, exemplo: Televisão.





Half duplex



As informações são passadas de um componente para o outro, de forma que ambos os componentes se comunicam entre si, porém esse processo não ocorre simultaneamente, exemplo: Oktok.







Full duplex




As informações são passadas de um componente para o outro, de forma que ambos os componentes se comunicam entre si simultaneamente, exemplo: Telefone.






[1] Unidirecional, único sentido..

Topologias de rede


O que é Topologia



        Topologia é a forma de uma estrutura física de uma rede, que podem ser feitas através de diversas topologias, as mais utilizadas são estrela, anel barramento, ponto a ponto.

Estrela

       A estrela é a topologia mais utilizada atualmente, mesmo com o custo elevado para fazer está instalação, ela possui um concentrador de possibilita o gerenciamento das portas de entrada e saída dos computadores, que aumenta a segurança e facilita a manutenção da rede tanto preventiva quanto corretiva.             

Barramento

        Esta topologia é pouca utilizada apesar de ser de baixo custo, a instalação dela é feita através um cabo que interliga os componentes, caso ocorra um defeito simples no decorrer cabo, pode estar comprometendo toda a rede, e a passagem das informações são feitas de uma a uma, pois os computadores compartilham do mesmo cabo.

Anel

     A topologia anel interliga os computadores de modo sequencial, que forma um caminho fechado, e que não necessita de um concentrador em sua instalação. Esta topologia é instalada de forma que interliga os computadores utilizando os cabos de forma econômica, que da a ela uma instalação de baixo custo.

Ponto a ponto

     É a mais simples das topologias, ela não é muito utilizada, porque a intercomunicação é feita através de dois computadores, que dá um alto desempenho na transmissão de dados e a segurança é alta, porque esta topologia é restrita somente para dois componentes.





Cabeamento Estruturado e Cabeamento não Estruturado


Cabeamento Estruturado



É a infra-estrutura que forma uma rede de dados, voz, imagem e automação, que padroniza toda a instalação através de normas. As comunicações dos equipamentos são dadas através de componentes que estruturam uma rede, que possibilita a troca de informação.





Cabeamento não Estruturado


É a formação de uma rede onde não há padronização a ser seguida. A estruturação de uma rede é feita de modo que ignora as normas deixando-a desorganizada, que prejudica a instalação em diversos aspectos, tendo como um dos principais, a dificuldade para fazer uma manutenção da rede.

História do cabeamento estruturado


Na época da quebra do monopólio do Sistema Bell nos Estado Unidos, por volta dos anos 80 a 90, os edifícios eram construídos sem preparação para receber uma determinada infra-estrutura de cabeamento, com isso toda a infra-estrutura era feita após receber um usuário final. Ao ser necessário fazer instalações no edifício ou sala de trabalho, era feita as custas do usuário ou do próprio dono do edifício.
Nessa época, a infra-estrutura atendia requisitos mínimos para funcionamento, muitas vezes ditas pelo próprio instalador ou pelo fabricante dos equipamentos e cabos que eram trançados e sem blindagem. A topologia utilizada era a estrela.
Os principais tipos de cabos usados na época dos anos 60, eram de pares trançados que consistiam na transmissão de sinal balanceado. Alguns anos mais tarde, com a nova utilização de computadores de grande porte como os mainframes cresceu bastante o uso de cabos coaxiais. Tempos depois com a nova utilização de equipamentos como o BALUN, que servia para converter um sinal balanceado em um sinal desbalanceado, para que o sinal pudesse ser transmitido através de cabos de pares trançados (MARIN, 2009).
Com a evolução do cabeamento estruturado, surgiram diversas normas aplicáveis, que com o passar do tempo deixou de ser requisito mínimo para instalação o que os fabricantes diziam, passando a ser utilizado essas normas. Um exemplo de norma que é bastante usada nas instalações de cabeamento estruturado é a NBR-14565 versão de 2007, mas não apenas essa, contendo várias outras.